Correção de deficiências do rebordo peri-implantar dos tecidos moles anteriores da maxila

A situação

Uma mulher de 27 anos com ausência congênita de incisivos laterais superiores foi encaminhada para colocação de implante. Após a conclusão da ortodontia, foi desenvolvido um plano para colocar implantes dentários nas posições 7 e 10. Com base na avaliação da TCFC, a altura e a largura do rebordo alveolar foram consideradas suficientes para a colocação do implante. Apesar do volume ósseo suficiente, foram observadas deficiências de volume da crista facial em ambos os locais edêntulos, exigindo aumento para permitir uma estética ideal.

A abordagem

O objetivo do tratamento era substituir incisivos laterais superiores ausentes por implantes dentários, proporcionando ao mesmo tempo um resultado estético com técnicas previsíveis e minimamente invasivas. Empregando um guia cirúrgico para colocação dos implantes, os implantes foram colocados em posições tridimensionais precisas. O uso de biomateriais de xenoenxerto (Geistlich Fibro-Gide®) permitiu o aumento do biótipo gengival e a eliminação das deficiências da crista bucal, evitando a colheita de tecido autógeno.

O resultado

O caso apresentado envolve uma paciente do sexo feminino com ausência congênita de incisivos laterais superiores e deficiências de tecido mole na crista. Os implantes foram colocados e uma matriz de colágeno Geistlich Fibro-Gide® com volume estável foi colocada para fornecer volume aos tecidos moles labiais. A emergência tecidual foi então desenvolvida com o uso de restaurações provisórias, uma colocada no momento da cirurgia e a outra após a integração do implante. Os implantes foram restaurados com tecido gengival transformado para imitar a emergência radicular convexa.

Chave para o sucesso

• Reconhecimento de que, apesar das concavidades, existia osso suficiente para acomodar com segurança a colocação do implante.
• Reflexão mínima do retalho de espessura total para permitir que as matrizes de colágeno permaneçam estáveis ​​sem suturas de estabilização.
• Trabalhar dentro dos limites e reconhecer quando um implante pode acomodar uma restauração provisória imediata.
• Uso de restauração provisória para guiar e moldar os tecidos gengivais para formar contornos anatômicos.